domingo, 29 de junho de 2008

HIPER-REALISMO. UM GOSTO PESSOAL.

Eu comecei a me interessar pelo hiper-realismo a partir de uma reportagem na Revista Status, na época uma bela publicação editada pelo Mino Carta em meados dos anos 70. A reportagem falava sobre a obra de alguns artistas norte americanos, entre os quais Chuck Close. Como eu já estava envolvido com desenho aquelas alturas, o interesse foi imediato. Fiquei imaginando se eu seria capaz de desenhar com aquele grau de perfeição, capaz de reproduzir o que quer que fosse de maneira tão fiel a ponto de gerar no espectador o famoso sentimento paradoxal: é tão perfeito e real que não pode ser real. Ou algo por aí. Hoje, depois de ter feito carreira na publicidade e como designer gráfico nos últimos 34 anos, acompanho o trabalho de uma novíssima geração de artistas que já nasceram pós Bill Gates, meninos e meninas que utilizam recursos inimagináveis 15, 20 anos atrás.
Seria interessante vê-los misturar hiper-realismo com, digamos, a última vertente contemporânea das artes plásticas. Realmente, seria interessante...

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